quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Reflexão de confecção de saia

Reflexão de
 Costura industrial de saia senhora e criança


     Comecei por fechar as pinças do forro, fiz corte e cose no forro e nas restantes peças da saia, colei a entretela nas devidas peças e uni o cinto ao forro, depois de ter feito a bainha do forro.
     Apliquei os machos "falsos" na traseira da saia e pespontei, repeti o processo na frente da saia, posteriormente vinquei os bolsos e apliquei-os conforme a localização das picas.
Uni os laterais e de seguida uni a vista do forro com a parte de cima da saia, só depois uni os laterais do forro á saia e fiz a bainha na maquina de bainhas invisíveis depois de ter vincado a bainha.
     Por fim localizei as casa dos botões.
Esta foi uma saía um pouco trabalhosa, mas que gostei de fazer, pois envolveu processos variados e trabalhei pela primeira vez com a bainhas invisíveis. No inicio estava um pouco receosa de errar mas gostei de adquirir novos conhecimentos.
     A saia que se seguiu foi a saia de cós subido. O processo foi idêntico, fechar as pinças e fazer corte e cose em todas as peças.
comecei pelo cós da saia, unindo as peças onde se aplica a fivela do cinto à saia, feito o cós traseiro, uni-o com a traseira inferior da saia.
     Passei para a frente da saia, em que apliquei o bolso de vivo e o forro da frente do bolso, de seguida costurei uma peça da frente que ficava. Uni ambas as partes (a frente da saia com a outra parte que leva o forro inferior do bolso).
     Uni as vistas do forro com as laterais da saia e só depois uni o topo da saia ao forro.
Vinquei a bainha e cosi-a na maquina de bainhas invisíveis.

     Concluindo, gostei deste módulo pois aprendi coisas novas e realizei uma peça do inicio ao fim, cuja execução envolvia muitos processos diferentes. Gostei de aprender a trabalhar com a máquina de bainhas invisíveis e espero voltar a ter a oportunidade de a utilizar mais vezes pois gostava de aperfeiçoar-me a adquirir mais prática. 

domingo, 12 de outubro de 2014

Apresentação inicial de curso

Curso EFA de Modelista de Vestuário
                       
Apresentação
           
Quando iniciei esta formação tinha 18 anos,  concluí o 12ºano na área de ciências e tecnologias.
            Actualmente um jovem/adolescente concluí o 9º ano e é impingido a escolher a carreira que pretende seguir no futuro. A meu ver é uma escolha muito complicada, pois é uma decisão, que em geral, é para o resto da vida, é como a partir daquele momento ter o futuro nas mãos e ter que escolher qual o caminho por onde enveredar. Ora pois essa deve ser uma decisão muito bem ponderada e é necessário possuir uma determinada maturidade e saber bem o que se quer, coisa que a maioria dos jovens ainda não tem.
No meu caso esta foi uma fase da minha vida complicada, pois sempre tive duas paixões, a moda e o sonho de ser veterinária.
            Sentia-me entre a espada e a parede, pois não conseguia decidir por qual optar e tinha de conjugar os meus gostos com uma profissão que tivesse saída e uma boa taxa de empregabilidade no mercado de trabalho.
            Optei pela área das ciências para tentar seguir a carreira veterinária, pois fui um pouco pressionada pelos meus pais e foi-me por eles transmitida a ideia de que essa profissão teria um futuro mais seguro e garantido do que a opção de designer de moda.
            Concluí o 12ºano na área das ciências, mas nunca esquecia a minha outra paixão, ia desenhando em casa e pesquisando informações sobre moda nos meus tempos livres, como hobbie. Contudo a média que obtive após concluir o 12ºano não me permitiu seguir o que tinha escolhido, fiquei desiludida e senti que tinha de solucionar o problema. Inscrevi-me numa universidade em enfermagem, onde entrei mas desisti, devido á situação que se está a passar atualmente para os profissionais do país. A meu ver o investimento que os meus pais iriam fazer não iria ser compensado futuramente, pois iria ter como opções: arriscar e ir para fora do país e poder ter sorte (ou não) ou ficar em Portugal no desemprego. De qualquer das formas este não era o meu verdadeiro sonho e depois de muito ponderar acabei por desistir.
            De forma alguma podia ficar parada nem tanto esquecer a minha outra paixão, a moda.
            Eis que se levantava um problema, no curso de ciências de 12º ano não tinha tido disciplinas relacionadas com desenho, principalmente porque optei pela disciplina de física e química e não por geometria descritiva, logo não tinha a prova de ingresso necessária para entrar numa universidade ligada ao design. Foi então que me foi dada a conhecer a escola modatex e o curso de design de moda, tomei conhecimento também do workshop de iniciação ao desenho de moda, que considerei ser uma mais-valia como preparação ao curso que pretendia frequentar.
            Frequentei o worksop, que me ensinou e ajudou a como elaborar um portefólio que seria necessário realizar para apresentar na inscrição.
            Fui selecionada para a entrevista, a qual não correu como eu esperava pois os nervos estavam a "bloquear" as minhas respostas, não fui selecionada para entrar no curso de design de moda.
            Fiquei novamente desiludida e a pensar o que seria do meu futuro, queria ir com o meu objetivo para a frente apesar das dificuldades, posteriormente soube do curso de modelação que achei interessante e resolvi inscrever-me.
            Pretendo concluir esta formação com os melhores resultados que eu consiga atingir, empenhar-me no estágio e ter a experiencia de trabalhar neste ramo.

            Ainda não perdi a esperança de frequentar o curso de designer de moda, mas por enquanto pretendo trabalhar durante algum tempo como modelista de vestuário pois estou a gostar deste curso e está a corresponder as minhas expectativas.

Modelação de saia

Curso EFA de Modelista de vestuário


Reflexão de: 

·         Construção de bases e pormenores de saia de senhora e criança
·         Transformação de bases de saia de senhora e criança
·         Gradação de saia de senhora e criança


Construção de bases e pormenores de saia de senhora e criança

No início deste módulo comecei por fazer o molde base de saia no tamanho 38, depois da base desenhada no papel, localizei e desenhei as pinças. Por fim recortilhei a cintura com as pinças fechadas e passei a nova cintura para o molde. Depois de concluído, recortelhei-o do papel para cartão, recortei o cartão, marquei as picas necessárias, tracei as linhas relevantes no molde, como a linha da bacia e as pinças e por ultimo, tracei o fio direito (que é o que nos dá a indicação do sentido em que se deve cortar o tecido) e fiz todas as anotações necessárias no molde, nomeadamente: o nome, a identificação, o tamanho e o número de vezes a cortar.
Fiz este processo para a frente, as costas e para costas com inclinação, que é normalmente o molde base utilizado em saias com fecho no meio costas.
O molde que se seguiu foi o molde da saia-calção, neste caso utilizei o molde base da saia e fiz as devidas alterações a partir do molde base.
De seguida o molde que fiz foi a saia de malha, o molde da saia de criança (para o tamanho 6 anos), o da saia de 16 panos e o da saia de pregas.
Neste ultimo apesar de não ter sentido dificuldades notei que a execução deste molde era mais exigente e trabalhosa do que os moldes anteriores, foram necessários cálculos para dividir as pregas e criar profundidade através de um processo em que se colam duas tiras entre cada pano, sendo que no total uma saia com 10 panos/pregas vai ter um total de 10 tiras mais 22 tiras de pano adicionais.
O molde que se seguiu foi o da saia de círculo, em que se usa a fita métrica pra reproduzir ¼ de círculo, o mesmo processo é utilizado na saia de meio circulo.
No fim deste módulo fiquei a saber muitas coisas novas que serão muito úteis no meu futuro, gostei deste módulo e penso que foi muito produtivo.


Transformação de bases de saia de senhora e criança

Neste módulo aprendi a realizar transformações no molde base, como o próprio nome indica, localização de fechos, rotação de pinças, bolsos e cintos.
            Fiz um molde de uma saia com bolsos, onde coloquei vistas e forros nos bolsos, fiz um molde para o cinto e um molde para o cinto com entretela, no final tirei os moldes finais com valores de costura (1cm) e de bainha (4cm) e os moldes paras os forros, em que simulei a dobra da bainha na saia para poder tirar o molde do forro e posteriormente acrescentar os valores de bainha ao forro.
            Fiz um molde de uma saia de cós subido e com trespasse, este molde também foi um pouco trabalhoso mas não muito difícil e gostei muito do modelo desta saía. No fim do molde tirei os moldes finais e acrescentei os devidos valores de costura e de bainha.
             Gostei deste módulo e considero que nesta altura já estava mais á vontade na modelação e com mais autonomia. Penso que este também será um módulo muito importante no futuro.

Gradação de saia de senhora e criança

No início deste módulo não tinha ainda a noção como se graduavam os moldes, pensava que o processo era semelhante ao que se faz para acrescentar valores de bainha e costura, e no entanto fiquei surpreendida pois o processo é feito por esquadrias e não por paralelas. 
No início comecei a graduar o molde base para ter a noção de como se realizava o processo só depois realizei a graduação em moldes finais de saias com mais pormenores.
Realizei o processo de gradação em altura e largura que penso ser o mais trabalhoso e exigente pois as alturas mudam, as pinças deslocam-se não só em largura mas também em altura assim como a linha da cintura, e realizei a gradação com conformação, que considero ser a mais fácil e menos propícia a erros pois apesar das larguras se alterarem, as alturas ficam inalteráveis.

Em suma este foi um módulo de pouca duração mas essencial a uma modelista pois é muito importante saber realizar moldes base, saber transformar os moldes base mas não menos importante graduar moldes para diferentes tamanhos. Gostei deste módulo tal como os outros e sei que será também muito importante para o meu futuro como modelista de vestuário.



Modelação de vestido

Curso EFA de modelista de vestuário

Reflexão da UFCD:5956, 5957,5958 – Construção, transformação e gradação de bases de vestido de senhora e criança


           
Construção de Bases

No início deste módulo já tinha algumas referências, pois a construção de bases de vestido assemelha-se á construção de base de blusa.
Foram feitos 3 tipos de bases diferentes para proporcionar uma melhor adaptação a diversos tipos de modelos de vestidos.
A base de vestido justo sem manga, com pinça do ombro a unir ao bico do peito; para modelos mais justos ao corpo e sem manga.
A base de vestido justo com manga, que apresenta uma configuração diferente da do anterior na zona da cava, nomeadamente o facto de ter mais folga para puder ter uma manga com mobilidade de movimentos a quem o veste.
Por fim a base de vestido, mais larga, não tendo pinça. Esta construção foi feita usando a base de vestido anteriormente referido. Torna-se uma base mais folgada para modelos mais largos e que marcam menos a silhueta e as formas do corpo.
Não tive grandes dificuldades e consegui entender as construções devido á semelhança com a construção de bases de blusa.
O que achei mais trabalhoso e diferente do habitual foi a manga do vestido 5000-B, que não é demasiado complexa de entender mas torna-se trabalhosa e um pouco “estranha” por ter uma pinça na linha do cotovelo e uma configuração diferente de convencional no fundo e no lateral devido á já referida pinça.
No fim da construção de vestidos de senhora, foi feito um molde base de vestidos para criança, que apresenta uma configuração diferente do vestido de senhora sendo muito simples de realizar e fácil de entender.

Transformação de bases de vestido de senhora

Neste módulo fizemos duas transformações, uma de vestido com manga e bolsos e um vestido sem manga cujas cavas e o decote tinham uma configuração bem diferente da base devido a unirem ao decote e ao vestido não ter ombro.

Este último foi o que eu achei mais interessante por ser diferente do convencional e penso que foi mais criativo e “desafiante”.
No fim deste módulo tivemos a oportunidade de escolher um modelo de um vestido, ou dois, no caso de quem tenha um ritmo de trabalho mais rápido, e gostei muito desta atividade. Este tipo de trabalhos permite-nos escolher modelos ao nosso gosto, diferentes e aprender coisas novas. Considero ter sido uma atividade muito importante e útil onde podemos partilhar ideias com os colegas e com o formador, e torna-se uma experiencia mais cativante pois estimula o formando a ser mais autónomo e a fazer várias tentativas para que o molde e o protótipo consigam reproduzir de forma mais realista possível o modelo escolhido.
Penso ser também muito importante ter a oportunidade de realizar o protótipo e não apenas o molde, é no entanto fundamental uma boa interligação da disciplina de modelação com a de costura e para mim, como modelista de vestuário esse é um dos objetivos que quero atingir, pois pretendo não só saber fazer os moldes e mas também confecionar a peça e verificar que o molde está correto e é viável.

Gradação de vestido de senhora

Para auxiliar este módulo já tinha algumas noções de gradação em camisa, que é o tipo de gradação que se assemelha mais a dos vestidos.
Comecei por analisar a tabela de medidas do modelo e realizar as contas para saber quais as alterações de valor a que o tamanho base se ia submeter de tamanho para tamanho, de seguida realizei um exemplo, neste caso para o tamanho 40, no esquema a folha dada pela professora, posteriormente tracei todas as linhas auxiliares á gradação usando como referencia o fio direito e comecei a gradação.
Fiquei surpreendida quando nos foi pedido para gradar todos os tamanhos, pois como eu gradava tamanho a tamanho e não ponto a ponto, calculei que fosse demorar imenso tempo, no entanto gostei muitos mais de gradar aplicando o novo processo que a professora ensinou, ou seja, ponto a ponto com os tamanhos todos em simultâneo. Sem dúvida essa foi uma das coisas que mais gostei em gradação e que me ajudou muito.


  Para terminar, estes três módulos foram uns dos que achei mais interessantes, não retirando importância ao módulo de camisa e blusa e ao de saia, mas sim pelo facto de gostar de vestidos e de pensar ser uma peça onde se pode desenvolver muitos modelos diferentes e inovadores. No entanto tenho pena alguma de não ter desenvolvido mais transformações de modelos pois iria desenvolver mais a minha autonomia e conhecimentos a nível de modelação. 

Modelação de calças

Curso EFA de modelista de vestuário


Reflexão da UFCD: 5960, 5962 e 5962 Construção e pormenores de bases calça e macacão de senhora, homem e criança; transformação e gradação


Construção de bases e pormenores

Nesta UFCD, ao contrário da UFCD de vestidos, em que eu já tinha algumas bases adquiridas do módulo da construção de bases de camisa, aprendi coisas completamente novas, pois nunca tinha trabalhado com calças ou moldes base com estrutura idêntica, exceto no caso da linha cintura e da bacia que são comuns a outros moldes. Aprendi a fazer o gancho e a retificar-lho, caso necessário, para que tivesse continuidade entre a frente e as costas, aprendi a fazer bolsos de dois vivos, relembrei como se fazia a rotação de pinças, recordei outro tipo de bolsos e as pregas.  
            Comecei por fazer o molde base da calça 3000-A (calça de senhora justa), seguido isso o molde base da calça 3000, que é semelhante ao da calça anterior e por fim o molde base da calça de malha, em que a frente e as costas foram construídas em sobreposição, ou seja, uma por cima da outra, e não lado a lado como nos outros casos.
            Passei a base de calça de homem e de criança.
            Realizei o molde base de macacão, utilizando a base da calça de senhora justa cuja referência é a 3000-A e a base de vestido justo com pinça.
            Gostei deste módulo e não tive dificuldades, penso que foi muito útil tal como os outros módulos e foi de fácil aceso e compreensão.


Transformação de moldes base

            Neste módulo realizei a transformação para o molde de calça jeans de senhora com a referência: 3028, onde apliquei pormenores como bolsos, vistas e forros de bolsos. Apendi coisas novas como a carcela, que é constituída pela carcela superior (incorporada no molde da frente e a carcela inferior onde é pregado o fecho e posteriormente pregada á outra frente, o lado em que se faz o trespasse varia consoante o facto da calça se para senhora ou para homem, no entanto na calça jeans é usual o trespasse se efetuar da esquerda para a direita em ambos os casos).
Fiz a rotação da pinça das costas que se fecha na costura do escapulário, após a transformação retirei os moldes finais a partir da construção.      
A transformação que se seguiu foi a calça clássica de senhora, com duas pregas na frente de cada perneira (cuja referencia é a 3001)
Nesta transformação aprendi a fazer pregas e a dar valor para a dobra das pregas e também a fazer o bolso traseiro de dois vivos. Por fim tirei os moldes finais como faço sempre em cada transformação.

Gradação


            Nesta UFCD fiz duas gradações, a primeira foi de um molde base, foi muito simples e de execução igual a outras gradações, e a segunda foi a gradação dos moldes finais da calça jeans. Comecei por fazer as contas aos valores que seriam necessários gradar e quais os moldes que sofriam essa gradação e os que se mantinha inalterados.



Modelação de casaco e blusão

Curso EFA de modelista de vestuário


Reflexão da UFCD: Construção de bases e pormenores de casaco de senhora e blusão de homem, transformação e gradação - 5964, 5965, 5966


Construção de bases e pormenores de casaco e blusão:

Devido ao facto de já ter algumas bases adquiridas através do módulo de camisas, estava na expectativa de não ter dificuldades nem muitas dúvidas neste módulo, e isso foi o que aconteceu, consegui compreender e executar as construções das bases de casaco com facilidade e entender aquilo que estava a realizar.
A primeira base que fiz foi a de casaco de senhora justo, ou seja o casaco com a referência 5000-A, com e sem ilharga e com manga de uma folha.
A base que se seguiu foi a 5000-A com ilharga, em que utilizei a base 5000-A sem ilharga e fiz as adaptações necessárias até obter o molde desejado.
De seguida fiz o molde de casaco semi-largo, referência 5000-B sem ilharga e depois, seguindo o processo anteriormente referido, transformando o casaco num casaco com ilharga.
Fiz o molde base de maga de duas folhas e posteriormente construí o molde da manga de uma folha a partir de uma manga de duas folhas. O processo não é difícil e entendi facilmente com as explicações da professora.
O molde base que se seguiu foi o molde do casaco largo sem ilharga, cuja referência é a 5000-C.
Fiz também o molde de blusão de homem com manga de uma folha e posteriormente de duas folhas.
Gostei deste módulo, achei interessante e penso que cumpri tudo aquilo que me foi proposto.


Transformação de bases:

            Neste módulo fiz a transformação de dois casacos e realizei um terceiro, através de uma de uma ficha de trabalho proposta pela professora.

            O primeiro casaco que fiz foi um casaco com gola tailleur, com bolso de dois vivos.
            Comecei por situar a medida do trespasse e marcar o local dos botões, criei uma linha de quebra, para localizar o sítio onde a gola dobra, desenhei a gola com as devidas proporções e de forma a obter uma imagem o mais semelhante possível com a da ficha técnica. Fiz espelho da gola, criei as vistas e a gola inferior. Situei o local do bolso, desenhei os vivos e posteriormente as devidas vistas e forros. Desenhei as entretelas e os forros do casaco dando as folgas no forro para que não repuxe e tenha alguma mobilidade.
            Por fim tirei os devidos moldes finais dando os valores de costura e bainha necessários e recortilhando as bainhas.
            Na identificação dos moldes usei uma técnica muito útil que a professora referiu, que é sublinhar com marcadores de diferentes cores para as peças de tecido, entretela, e forro, este método é muito útil, pois ajuda a diferenciar os moldes finais (na medida em que distinguimos o que é entretela, forro ou tecido) visto que um casaco leva muitos moldes finais.
            O segundo casaco que fiz tinha bolso de dois vivos, um bolso de peito, a gola tinha uma configuração diferente, tal como o valor de trespasse devido ao facto do casaco ter duas filas de botões.
            Embora o casaco apresentasse algumas pequenas diferenças, o processo de construção foi muito semelhante ao anterior.
            Por fim realizei a ficha que a professora propôs, que considero ter sido importante para perceber o meu grau de autonomia e ter a percepção se ainda tinha alguma dúvida.


Gradação de casaco:

Fiz a gradação de um molde base e de os moldes finais de um dos casacos que transformei.
Comecei por fazer os cálculos das medidas a graduar de tamanho para tamanho e quais as peças que eram necessárias graduar ou não.
Aprendi a fazer a gradação numa manga de duas folhas e no fim fiquei também a compreender o processo. 
Não tive dúvidas pois a gradação é semelhante às que realizei anteriormente.


Conclusão dos três módulos:

Para concluir tenho a dizer que gostei deste módulo, foi interessante e estimulante pois o facto de executar as tarefas autonomamente cativa-me muito mais.
            Este é um módulo que não é difícil, mas sim trabalhoso pelo facto de um casaco ter muitos moldes finais, mas as coisas que mais têm valor são também as que dão mais trabalho.
            A formadora como sempre cumpriu as expectativas pois sempre se disponibilizou para esclarecer qualquer tipo de dúvida e ajudar caso necessário.



  

Princípios básicos de corte

Curso EFA de Modelista de Vestuário


                   UFCD: Princípios básicos de corte


Antes desta UFCD não tinha qualquer noção de corte, apenas tinha a noção de que o objetivo principal era realizar o corte do tecido com qualidade e de forma a economizar o máximo possível de material.
No corte fazem-se os chamados planos de corte que se baseiam na disposição dos moldes a cortar sobre o tecido, de forma a economizar tempo, fazendo o menor numero de planos de corte e simultaneamente cortando o maio numero de peças segundo a encomenda, tendo em conta a redução de desperdícios e de forma a economizar o máximo de tecido possível.
Aprendi que num só plano de corte podem estar várias peças e de vários tamanhos e que podemos colocar várias folhas de tecido, consoante a altura e o tipo de lâmina, e folhas de tecido de várias cores e padrões dependendo da encomenda.
Aprendi também que há vários fatores que condicionam o plano de corte como: o material, a textura, o desenho/padrão do material, se tem algum defeito ao longo da sua extensão e o sentido ou correr do tecido, que deve ir de encontro com o fio direito do molde.
Numa das aulas a turma realizou uma estendida de tecido, nomeadamente a estendida de direito com avesso, utilizando a máquina de estender com carro semi-automático.
Este processo define-se por uma máquina que ajuda o operador, através de uma plataforma, estende-se o tecido sobre a mesa num movimento de vai e vem.
Gostei desta aula pois a turma pôde participar e interagir com as máquinas, tando de estender como com as de corte e ter uma noção de como o processo de corte se desenvolvia.
Recordo-me de uma situação que aconteceu e que considero importante, mesmo que despropositadamente o facto de ela ter sucedido no decorrer da aula, que foi ter-mos encontrado um defeito no tecido ao longo da estendida. Daí podemos concluir que uma máquina de estender é muito importante para nos darmos conta desse tipo de situações.

Por fim gostei de aprender a calcular planos de corte e admito que no início me estava a ser complicado de entender como se realizavam, mas quando comecei a perceber o processo gostei de o realizar. Penso que a parte teórica, nomeadamente ler o manual foi um bocado maçador mas no fundo foi importante para compreender os processos, máquinas e métodos de corte.   

Reflexão de CAD

Curso EFA de modelista de vestuário

Reflexão da UFCD:5939


Inicialmente não tinha quaisquer tipos de conhecimento a nível de modelação no sistema CAD, aliás nunca tinha trabalhado com o programa nem sabia como funcionava, mas tinha curiosidade de aprender, principalmente porque este sistema é atualmente o mais utilizado nas empresas e cada vez menos é utilizada a modelação manual, pelo fato do sistema ser mais rápido e mais prático, o que é essencial em produção.
O sistema no qual trabalhei nas aulas de CAD foi o Lectra, que é composto pelo Modaris, o Diamino e o Vigiprint.
Cada um destes programas tem funções distintas sendo que o Modaris se destina á modelação propriamente dita, nomeadamente á criação e execução de moldes, á sua transformação e também graduação.
Por sua vez o Diamino destina-se á criação de planos de corte.
E por último o Vigiprint tem como função a entrada e gestão de lotes que englobam traçadores e impressoras.
Sendo assim podemos dizer que do sistema Lectra fazem parte três programas que trabalhando sequencialmente em conjunto (o Modaris cria os moldes, o Diamino organiza-os no plano, para que o Vigiprint os possa imprimir) são extremamente uteis e fundamentais numa empresa para melhorar o ritmo, a eficiência e a eficácia da produção. Agora durante o estágio vou tendo ainda uma maior percepção disso.
Uma coisa fundamental antes de criar um modelo no Modaris é criar uma tabela de tamanhos (existem dois tipos: as numéricas de onde apenas constam tamanhos numéricos como 34,36,38…; e as alfanuméricas que se referem a letras ou letras e número como XS, S, M…) para depois puder inclusive realizar a graduação desse modelo; deve-se também criar uma localização para onde os ficheiros vao ser guardados e descrimina-la nos caminhos de acesso do programa, para ter a certeza que são guardados no local correto e no caso de se querer modificar ou utilizar algum modelo como base.
Depois de todos estes passos comecei a analisar os atalhos no teclado, os menus e as funções que constavam no programa, tal como a área de trabalho, que pretende assemelhar-se a um estirador.
Aprendi a fazer executar modelos de raiz, a transformar modelos digitalizados, a digitalizar modelos, a gradua-los, a acrescentar valores de costura, entre outras operações que também se realizam na modelação manual.
De seguida trabalhei com o Diamino, organizei os moldes dos modelos com que trabalhei, por fim os moldes eram impressos na plotter.
Para terminar, esta UFCD foi totalmente nova para mim, no inicio tinha algumas dificuldades mas depois fui gostando cada vez mais e tento mais curiosidade e interesse considero de extrema importância que esta UFCD conste do curso de modelista de vestuário pois deu-me alguns conhecimentos de base úteis e importantes agora para os estagio, e futuramente para o mercado de trabalho

Interpretação e Representação de croquis técnicos

Curso EFA de modelista de vestuário


Reflexão da UFCD:2281 e 4885 - Interpretação e Representação de croquis 


           No passado ano de 2012 frequentei o workshop de iniciação ao desenho de moda, onde obtive algumas bases de disciplinas essenciais relativas á área, entre elas croqui técnico. Apesar de a matéria não ter sido muito aprofundada obtive algumas bases de iniciação ao croqui técnico, nomeadamente na representação de calça, blusão, vestido, saia, casaco e camisa clássica. Considero então que esse foi um módulo importante e útil e que me preparou e me fez adquirir algumas noções para esta UFCD.
            No que trata a esta UFCD julgo ser importante para uma modelista de vestuário, pois é essencial saber representar e interpretar croqui técnico para poder executar os moldes de forma a que a peça possa ser executada e o resultado final vá de encontro ás expectativas e exigências do estilista ou do cliente.  
            Nesta UFCD aprendi o código de croqui técnico, onde vi como se representam coisas como: ribs, botões, transparências, bolsos, pespontos, entre outras coisas. Depois de aprender o código de croqui( um utensilio muito importante pois padroniza e estabelece uma forma universal para se representar algo, assim sendo qualquer pessoa que saiba o código de croqui vai olhar para uma representação e saber identificar e descrever o que esta explicito no desenho) por desenhar a base de croqui á escala de 1/8 seguindo os passos do manual e observando os procedimentos executados pelo formador.
            Seguidamente realizei os exercícios (nomeadamente representação de saias, calças, vestidos, entre outros) de representação com a ajuda do manual e do formador.
            Por fim penso que o workshop foi útil como preparação para esta UFCD, esta UFCD vai ser importante e contribuir para o meu futuro e gostei da organização do formador e da forma e disponibilidade com que esclarece as duvidas e ajuda os formandos. 

Ambiente, segurança, higiene e saúde no trabalho

Curso EFA de modelista de vestuário

Reflexão da UFCD: Ambiente, segurança, higiene e saúde no trabalho

                     
No início desta UFCD eu pensava que já tinha algumas noções do que poderia ser a ambiente, segurança, higiene e saúde no trabalho, noções de cultura geral que a maioria das pessoas tem como por exemplo que devemos ter uma postura correta a fim de evitar lesões na coluna, que se devem utilizar proteções individuais em determinadas profissões, que se deve ter todo um plano de emergência para casos de evacuação entre outras coisas básicas; No entanto eu estava completamente errada, higiene e segurança era muito mais do que eu pensava.
Fiquei extremamente surpreendida quando a formadora nos alertou para o quanto prejudiciais podem ser as peças de vestuário para o ambiente e para o próprio ser humano, caso tenham na sua composição elementos químicos que sejam tóxicos, cancerígenos e venenosos. Não tinha a mínima noção de que o vestuário podia conter substâncias tão prejudicais e negativas, considerei esta informação muito importante e penso que ela vai servir de alerta para que tenhamos mais cuidado com as peças que compramos e como estamos ligados a este ramo, com as peças que possamos vir a produzir.
Foi-nos proposto um trabalho de grupo, trabalho esse relativo á: ”Poluição da água pela ITV (industria têxtil de vestuário) ”, no caso do meu grupo. Achei o trabalho interessante e considero os trabalhos de grupo importantes para melhorar o relacionamento entre colegas e aumentar a aprendizagem uns com os outros embora pense que tenha desvantagens que é o facto de nem todos trabalharem de igual forma, ou seja, haver pessoas que depositam mais entrega e empenho na realização do trabalho e outras não.
Gostei de ver os trabalhos dos outros colegas, uns destacaram-se mais do que outros, como é óbvio, mas dá sempre para ficar com algumas ideias interessantes acerca de cada tema.
No que diz respeito à matéria lecionada, realço o que disse anteriormente, é importante e deveria ser divulgada a mais pessoas pois muita gente pensa que todos estes fatores são pouco importantes e não influenciam a empresa, mas pelo contrario, eles interferem e muito, quer com a produtividade, quer com os lucros, quer com a motivação e a saúde dos trabalhadores. É importante referir que uma empresa que respeite as normas a nível ambiental, a nível de higiene e de segurança vai ser uma empresa com trabalhadores mais motivados, com menos doenças e acidentes de trabalho, uma empresa com menos desperdícios, com mais lucros e hoje em dia isso pode ser muito importante a nível de concorrência, pois o que pode distinguir uma empresa da outra e leva-la ao sucesso pode ser a sua organização e respeito pelas normas.

            Por fim tenho a dizer que foi uma UFCD interessante, a formadora foi explícita e transmitiu bem as ideias. 

Introdução à história da moda

Curso EFA de modelista de vestuário

Reflexão da UFCD: Introdução à História da Moda


Inicialmente não estava a entender para que esta UFCD poderia contribuir num curso de modelação, no entanto com o passar do tempo e á medida que as aulas foram lecionadas e a matéria foi dada fui- me apercebendo que esta é sim uma UFCD importante e útil para modelação.
Esta UFCD permite-nos compreender melhor a moda e como surgiu, permite-nos entender de que forma moda no passado influencia a atual, como a moda tem vindo a evoluir ao longo do tempo e a concluir que embora com evoluções e alterações a moda é cíclica e vai buscar tendências anteriores e conjuga-las com novas tendências.
A moda e a forma de vestir são muito importantes e tem vários objetivos, a função física (tapar o corpo, proteger das temperaturas) a função e adorno e vaidade, para criar emoções nas outras pessoas (atração, criar boa impressão) e a função de vestir como símbolo (fardas, distinção de classes).
Alem do que a forma de vestir define uma pessoa e pode destaca-la das outras ou faze-la passar-se despercebida se essa for a intenção.
            Tudo começa no tempo da pré-história em que os nossos antepassados usavam peles de animais entre outras coisas que lhes eram fornecidas pela natureza, eram ainda trajes muito rudimentares pelo que tinham somente a função protetora.
            Já no tempo do antigo Egipto começavam a surgir as peças em tecido, estas já mais trabalhadas em termos de corte e adornos, a peça base seria então o shenti que era usado tanto por escravos como pela realeza, mas apresentava diferenças em termos de materiais e de comprimento, entre outras peças. O material usado preferencialmente era o linho, por norma o branco, pois era considerada uma cor sagrada. Os trajes estavam já muito mais evoluídos embora ainda houvesse pouca distinção entre sexos, no entanto já se começava a denotar uma diferenciação entre classes sociais.
            O vestuário foi evoluindo de época para época e de civilização para civilização, cada vez mais o Homem foi desenvolvendo novos materiais e novas formas de confeção do seu vestuário de acordo com os valores morais e crenças da época. Como por exemplo na civilização creta não havia pudor com o corpo, a mulher podia andar com certas partes do corpo á mostra que para a época do renascimento em Espanha seria impensável, pois a mulher era considerada a culpada de todos os males da humanidade e devido a isso tinha de usar espartilhos extremamente apertados para anular as formas do corpo e deveria de andar o máximo tapada possível.  
            A moda foi também se alterando com os acontecimentos históricos como crises, pestes, revoluções ou guerras, como no caso dos anos 40 em que o vestuário sofreu uma drástica alteração devido á da 2ª guerra mundial.

                                                            
                Foi-nos proposto um trabalho de pesquisa sobre um estilista, a minha estilista foi Sónia Delaunay. Confesso que inicialmente estava um pouco apreensiva, mas depois fui-me interessando mais pelas obras da estilista e achando o seu trabalho mais interessante. Gostei do facto de ela conjugar a arte e a pintura com o design, e aplicar a pintura em vários ramos como na arquitetura, na decoração e na moda. Gostei também dos outros trabalhos que foram apresentados e de ficar a saber mais sobre outros estilistas, alguns dos quais já tinha conhecimento, outros nem tanto.
                Por fim, tenho pena que esta UFCD tenha sido tão curta mas considerei-a interessante e útil.

Identificação e realização de dossier de tecidos e malhas

Curso EFA de modelista de vestuário

Reflexão da UFCD: Identificação e realização de dossier de tecidos e malhas


                Inicialmente não tinha muitos conhecimentos sobre este tema, e por isso achei importante e interessante que esta UFCD estivesse incluída neste curso, pois considero importante para uma modelista possuir conhecimentos sobre os materiais e matérias-primas das peças que executa ou mesmo as características dos materiais para os quais se vão realizar os moldes, pois os moldes também se devem adaptar aos materiais, tal que um molde para uma peça em tecido terá outras características para um molde de uma peça em malha.
            Começamos a UFCD com o processo de fabrico das peças de vestuário desde a matéria-prima até ao produto final: todo o processo começa com a produção das fibras passando pela fiação, que dá origem aos fios, estes passam pela tecelagem e originam os tecidos, ou no caso das malhas passam pela tricotagem cujo produto final é a malha.
            Falamos sobre as fibras têxteis, as suas características e propriedades e diferenciamo-las em grupos consoante a sua origem: as naturais (animais, vegetais e minerais) e as não naturais (regeneradas, sintéticas e diversas).
            Falamos nos tecidos e malhas, na sua estrutura e composição, e organizamos algumas amostras e as caracterizamos.
            Aprende-mos a analisar as etiquetas de conservação da peça, o que eu considero ser de grande importância para que as peças se mantenham em bom estado e não se danifiquem, e analisamos outros componentes da etiqueta, como a composição das fibras constituintes da peça, o local onde foi fabricada, entre outras informações (certificados de qualidade, tamanho, e.t.c) Por fim realizamos um teste referente á matéria leccionada.
             Em suma, esta foi uma UFCD importante para este curso e da qual reterei muita informação que me será útil no futuro. 


Princípios básicos de qualidade

Curso EFA de Modelista de Vestuário

UFCD: 2286 Princípios básicos de qualidade



            No inicio deste módulo pensei que fossemos tratar a qualidade apenas focada no produto final, ou seja, a qualidade do produto, no entanto a qualidade trata-se de muito mais.
Dentro do nosso ramo, modelista de vestuário, temos de começar a analisar a qualidade desde a coisa mais básica como a qualidade do material de trabalho, a qualidade do local de trabalho, a qualidade da limpeza do local de trabalho, a qualidade do ambiente de trabalho, entre outras coisas básicas que fazem toda a diferença na hora de avaliar a qualidade do produto final.
            Sendo assim só para podermos chegar a um produto final com qualidade temos de avaliar todo um processo que o constitui e saber se todos os passos da sua execução foram compridos com rigor e qualidade.
            A qualidade é subjectiva, vária conforme a finalidade, ou seja, o objectivo final da concepção daquela peça. Podemos então de dizer que a qualidade também pode variar de pessoa para pessoa consoante aquilo que a pessoa procura, ou ambiciona com aquele produto. Por exemplo, o individuo A e o individuo B pretendem comprar um aspirador, no entanto os dois procuram um produto diferente o individuo A pretende um aspirador económico, não poluente e não ruidoso, enquanto o individuo B tem em mente um aspirador com grande capacidade de aspiração e rapidez na execução da sua função. O funcionário da loja indica aos clientes diferentes aspiradores e ambos ficam satisfeitos com o produto que lhes foi atribuído, portanto para eles o produto tem qualidade. No entanto se trocassem os aspiradores que compraram já não iriam ficar satisfeitos com o produto pois os requisitos que procuravam não são ou puderam já não ser cumpridos aquando da troca dos aspiradores um pelo outro. Assim o para eles o produto que compraram já não será um produto de qualidade, pois não cumpre os objectivos e finalidades pretendidas.
            Temos assim um exemplo do quanto subjectiva pode ser a definição de qualidade, pois vária consoante a pessoa e os objectivos que ela tem sob o produto que adquire.
            A qualidade não se aplica só a produtos e bens, também se aplica a serviços, se um serviço é de qualidade é sinal que correspondeu ás expectativas do cliente ou utente.
            Quando o objectivo é cumprido mas possui alguma anomalia diz-se que o produto é não conforme, ou apresenta uma não conformidade, por exemplo eu procuro um casaco quente e barato, vou a uma loja na época de saldos e encontro um casaco que segue as minhas exigências, no entanto apercebo-me que tem um botão em falta mas sei que junto da etiqueta encontro um botão suplente. O meu objectivo foi cumprido, tenho apenas aquele pormenor do botão que posso resolver facilmente substituindo-o pelo outro, então compro o casaco, trata-se de uma anomalia pouco grave e que tem solução. Por outro lado se eu procurasse o mesmo casaco com o tamanho XS, estando este etiquetado com esse tamanho, mas tivesse sido cortado com menos largura e comprimento, a anomalia seria muito grave pois nem o casaco me iria servir nem poderia ser manado para traz para levar uma nova etiqueta com um tamanho inferior.
            Nesta UFCD aprendi também a executar fluxogramas (de Lotus e o de símbolos) que são grandes aliados para garantir uma melhor organização no funcionamento e gestão das empresas e associações, onde por sua vez essa melhor organização vai gerar uma melhor qualidade no produto ou serviço.
            Concluindo, a qualidade está aplicada a imensas coisas, como a qualidade de vida, a qualidade de produtos, a qualidade na prestação de serviços, entre outras coisas.
É algo que deve ser aplicado desde o processo mais básico até ao produto final, desde a limpeza de uma máquina de costura até ao momento em que uma peça está a ser vendida.
A qualidade é uma definição subjectiva, pois varia de pessoa para pessoa e consoante a finalidade que é procurada no produto, e é algo relativo e não quantitativo na medida em que a qualidade não se contabiliza por números mas sim por comparação, ter mais ou menos qualidade. Por outro lado é algo que está sempre em evolução, sendo que não há um grau máximo de qualidade, mas sim uma constante procura de fazer mais e melhor, de cumprir com mais afinco as expectativas dos clientes e utentes, pois é essa concorrência e busca constante do aperfeiçoamento que interfere com a preferência entre uma marca e outra.

Esta UFCD vai ser importante na minha carreira pois deu-me um panorama e uma visão mais aprofundada do que é a qualidade e em cada tarefa que executar vou ter mais atenção a todo o processo para que a qualidade de produto a produto evolua constantemente. 

Princípios básicos de confecção

Curso EFA de modelista de vestuário


Reflexão da UFCD: 2282-Princípios básicos da tecnologia de confecção, 2287-Iniciação à costura industrial e 2321-Costura industrial de protótipos e peças de vestuário.

       
No início deste módulo poucas noções tinha de costura, tinha apenas tido um breve contacto de máquinas de coser couros e peles, nomeadamente máquinas destinadas á confecção de calçado. As diferenças são enumeras, tanto na estrutura, como no funcionamento, manuseamento, utilização e aplicação. As linhas são diferentes, as agulhas por norma são de ponta cortante para que o material, sendo rígido, possa ser perfurado e trespassado pela linha, as agulhas enfiam-se de forma diferente, entre outras coisas.
Inicialmente fiz exercícios em papel, uns com linhas retas inteiras, outros com linhas tracejadas, outras apenas com o início e o final da linha e posteriormente comecei com linhas curvas, espirais e ovais e terminei com um exercício onde tinha de enfiar a máquina, trocar cones, trocar a canela e mudar a agulha.
Já terminados os exercícios em papel passei para a realização de costuras retas e curvas em tecido. Aprendi o que era pespontar ao milímetro e á largura do calcador e apliquei estes vários tipos de pespontos na construção de um saco para guardar os meus trabalhos.
Fiz diversos bolsos, palas, golas, punhos que posteriormente preguei de diferentes maneiras.
Comecei a fazer a camisa com os diferentes tipos de malhete, de escapulários, fechei unindo os ombros, preguei as mangas e só depois fechei as mangas e as laterais, no fim preguei a gola.
            Concluo que estou a aprender coisas que me serão muito úteis no futuro e no presente, comecei a usar a máquina de costura da minha mãe, a qual nunca tinha usado antes de frequentar o curso, pois usava sempre o outro tipo de máquina que já referi, para fazer pequenas coisas e arranjos na minha roupa, por vezes acabava por estragar algumas peças pois a experiencia era pouca e a máquina não era adequada e agora já arrisco mais nos meus próprios trabalhos e desenvolvo coisas que me seriam impossíveis de realizar sem os conhecimentos que adquiri nesta UFCD.

Confecção de camisa e blusa

Curso EFA de Modelista de Vestuário


Reflexão da UFCD: 5951 Costura industrial de blusa e camisa de senhora e homem



Anteriormente a este módulo já tinha realizado a confecção de algumas componentes de camisa, como bolsos, punhos, golas, plaquetas e como tal já tinha tido algum contacto e experiencia na matéria.
Já tinha também confeccionado uma camisa em tamanho reduzido no entanto já á muitas aulas atrás.
Comecei por dar corte e coze nas várias peças da camisa, fiz o malhe-te, de seguida vinquei o bolso e preguei-o á camisa. Uni a frente com as costas na zona dos ombros e depois preguei a gola, que já tinha preparado anteriormente. Fechei as mangas e as laterais da camisa, acertando todas as costuras para que coincidissem.
O passo seguinte foi pregar as plaquetas e os punhos á manga.
Depois de tudo isto feito falta apenas fazer a bainha da camisa.
Fiz 3 modelos de camisas diferentes, uma delas levou escapulário e todas tinham pequenos pormenores que as diferenciavam, mas o processo de confecção é em todas semelhante.

No final deste módulo fiquei a saber confeccionar uma camisa passo a passo do inicio ao fim, o que será muito útil, pois o saber confeccionar uma peça em costura ajuda a compreender melhor também o seu processo de modelação e vice-versa.

Confecção de vestido

Curso EFA de Modelista de Vestuário

Reflexão da UFCD: 5955 Costura industrial de vestido senhora e criança


Neste módulo a turma realizou dois vestidos, o primeiro foi um vestido cujo molde foi realizado na UFCD: 5957- transformação de moldes base de vestido de senhora e criança e o segundo foi o protótipo do modelo de vestido que cada formando escolheu para modelar, também na UFCD anteriormente referido.
Comecei por dar corte e cose nas várias componentes no vestido, incluindo o forro. O passo seguinte foi unir os vários cortes do forro que constituem as costas, de seguida repeti o processo para a frente, no entanto sem unir o meio frente, ou seja a frente esquerda do forro com a frente direita, pois este modelo é aberto á frente para poder ser abotoado. Uni a frente esquerda pela costura lateral ás costas e a frente direita também pelo lateral.
Fiz o mesmo processo no tecido.
Posteriormente cozi as vistas ao forro e uni o forro ao tecido pelo malhete, ficando a parte de cima aberta para posteriormente pregar a gola.
Para a gola ficar com um bom acabamento e remate faz-se o chamado “chouriço” que permite esconder as costuras e conferindo assim maior qualidade e beleza á peça.
Com este vestido já concluído comecei a fazer o protótipo do modelo que escolhi em tecido, cortei o tecido e o forro e fiz corte e cose em todas as partes do tecido.
Devo admitir que no inicio estava a ter dificuldades em descobrir como deveria pregar o folho duplo que o meu vestido tem, ao forro e á frente do vestido, de forma a que todas as costuras ficassem ocultas. No entanto depois de algumas tentativas e depois de ter descosido várias vezes o tecido, consegui, com a ajuda da professora encontrar forma de o fazer. Utilizei novamente o processo do “chouriço” e funcionou, consegui alcançar o resultado pretendido.
Esta foi a parte mais difícil do meu vestido, o resto foi simples e consegui executar sem dificuldades e autonomamente.
Para finalizar, gostei desta UFCD, pois aprendi coisas novas e consegui superar as dificuldades que foram surgindo e alcançar os resultados pretendidos.


  

Confecção de calças

Curso EFA de modelista de vestuário


Reflexão da UFCD: Costura industrial de calça de senhora, homem e criança


No início desta UFCD a confeção de calças era algo completamente novo para mim.
Comecei por confecionar os cações, o primeiro passo foi dar corte e cose em todas as componentes da peça, de seguida comecei a confecionar os forros dos bolsos, pregando-lhes a vista, fiz as pregas nas frentes e costurei os bolsos às devidas frentes, guiando-me pelas marcações, ou seja, pelas picas.
            Uni a frente esquerda com a frente direita, preguei o fecho na carcela inferior, e depois preguei-a na devida frente, neste caso a frente esquerda pois no caso de calção ou calça clássica de senhora o trespasse faz-se do lado direito, logo o fecho fica na frente esquerda e a frente direita sobrepõe-se á esquerda. Pespontei a carcela superior terminando a confeção das frentes.
            O passo seguinte foi fazer o bolso de dois vivos, depois de fechar a pinça traseira. Realizei as devidas marcações para o bolso, preguei as tiras dos vivos no lado do avesso, fazendo varias medições para que ficassem ambos com a mesma proporção e a mesma distância, posteriormente fiz o corte no tecido e virei os vivos para fora. Preguei o forro e fechei-o. Uni as frentes ás costas e fiz a bainha dos calções.
            A parte que considerei ser de maior grau de dificuldade foi pregar o cinto, pois devido á elasticidade do tecido e caso não se consiga embeber o excesso de tecido o cinto não fica bem pregado. Outra coisa que não ajudou foi o facto de a entretela não ser de boa qualidade ou de não ter sido colada na prensa.
            Depois de algumas tentativas e de muita insistência consegui pregar o cinto corretamente. Por fim pespontei o cinto e preguei os passadores.
            Passei então para as calças onde o processo foi muito semelhante, apresentando apenas algumas diferenças, como o caso dos bolsos e na união das perneiras, onde foi necessário pespontar depois de unir e só no fim unir o lateral das mesmas.

            Em suma, penso que o facto da UFCD de confeção de calças e a UFCD de modelação de calças estarem coordenadas e serem lecionadas simultaneamente, foi um bom aliado a compreensão da construção deste tipo de peça de vestuário, pois ao construir os moldes fiquei com algumas noções da estrutura da peça em si e como poderia ser confecionada. 

Confecção de casaco

Curso EFA de Modelista de Vestuário

Reflexão da UFCD: Costura industrial de casaco e blusão-5963



No inicio do módulo comecei por entretelar os componentes do casaco. Fui á sala de corte, tirei as peças e as respectivas entretelas, organizei o material e colei as entretelas ao tecido na prensa.
            Nesta peça não fiz corte e cose, em geral, nos casacos, como todas as costuras da peça ficam tapadas pelo facto do forro estar fechado e pregado na peça, ao contrário das saias e das saias e de alguns vestidos, onde o forro fica solte e não é unido á bainha.
            Comecei por unir as costas do forro, depois as frentes ao lateral, abri todas as costuras no ferro e fiz o mesmo no tecido.
            Antes de unir a frente ao lateral preguei os bolsos, o de peito e o de vivos, e os devidos forros.
            Por fim preguei as vistas ao forro, a gola ao tecido e ao forro, preguei o forro ao casaco, fechei e preguei as mangas em tecido e só depois as mangas em forro. Deixei uma parte do forro da manga aberta para puder virar o casaco.
            No fim virei o casaco e fechei o forro das mangas virado do lado direito.

         Em suma, apesar de algumas dificuldades que senti neste módulo, gostei do que aprendi, e o módulo de casacos, tanto a nível de modelação como de confeção foi talvez o que mais gostei.