domingo, 12 de outubro de 2014

Princípios básicos de qualidade

Curso EFA de Modelista de Vestuário

UFCD: 2286 Princípios básicos de qualidade



            No inicio deste módulo pensei que fossemos tratar a qualidade apenas focada no produto final, ou seja, a qualidade do produto, no entanto a qualidade trata-se de muito mais.
Dentro do nosso ramo, modelista de vestuário, temos de começar a analisar a qualidade desde a coisa mais básica como a qualidade do material de trabalho, a qualidade do local de trabalho, a qualidade da limpeza do local de trabalho, a qualidade do ambiente de trabalho, entre outras coisas básicas que fazem toda a diferença na hora de avaliar a qualidade do produto final.
            Sendo assim só para podermos chegar a um produto final com qualidade temos de avaliar todo um processo que o constitui e saber se todos os passos da sua execução foram compridos com rigor e qualidade.
            A qualidade é subjectiva, vária conforme a finalidade, ou seja, o objectivo final da concepção daquela peça. Podemos então de dizer que a qualidade também pode variar de pessoa para pessoa consoante aquilo que a pessoa procura, ou ambiciona com aquele produto. Por exemplo, o individuo A e o individuo B pretendem comprar um aspirador, no entanto os dois procuram um produto diferente o individuo A pretende um aspirador económico, não poluente e não ruidoso, enquanto o individuo B tem em mente um aspirador com grande capacidade de aspiração e rapidez na execução da sua função. O funcionário da loja indica aos clientes diferentes aspiradores e ambos ficam satisfeitos com o produto que lhes foi atribuído, portanto para eles o produto tem qualidade. No entanto se trocassem os aspiradores que compraram já não iriam ficar satisfeitos com o produto pois os requisitos que procuravam não são ou puderam já não ser cumpridos aquando da troca dos aspiradores um pelo outro. Assim o para eles o produto que compraram já não será um produto de qualidade, pois não cumpre os objectivos e finalidades pretendidas.
            Temos assim um exemplo do quanto subjectiva pode ser a definição de qualidade, pois vária consoante a pessoa e os objectivos que ela tem sob o produto que adquire.
            A qualidade não se aplica só a produtos e bens, também se aplica a serviços, se um serviço é de qualidade é sinal que correspondeu ás expectativas do cliente ou utente.
            Quando o objectivo é cumprido mas possui alguma anomalia diz-se que o produto é não conforme, ou apresenta uma não conformidade, por exemplo eu procuro um casaco quente e barato, vou a uma loja na época de saldos e encontro um casaco que segue as minhas exigências, no entanto apercebo-me que tem um botão em falta mas sei que junto da etiqueta encontro um botão suplente. O meu objectivo foi cumprido, tenho apenas aquele pormenor do botão que posso resolver facilmente substituindo-o pelo outro, então compro o casaco, trata-se de uma anomalia pouco grave e que tem solução. Por outro lado se eu procurasse o mesmo casaco com o tamanho XS, estando este etiquetado com esse tamanho, mas tivesse sido cortado com menos largura e comprimento, a anomalia seria muito grave pois nem o casaco me iria servir nem poderia ser manado para traz para levar uma nova etiqueta com um tamanho inferior.
            Nesta UFCD aprendi também a executar fluxogramas (de Lotus e o de símbolos) que são grandes aliados para garantir uma melhor organização no funcionamento e gestão das empresas e associações, onde por sua vez essa melhor organização vai gerar uma melhor qualidade no produto ou serviço.
            Concluindo, a qualidade está aplicada a imensas coisas, como a qualidade de vida, a qualidade de produtos, a qualidade na prestação de serviços, entre outras coisas.
É algo que deve ser aplicado desde o processo mais básico até ao produto final, desde a limpeza de uma máquina de costura até ao momento em que uma peça está a ser vendida.
A qualidade é uma definição subjectiva, pois varia de pessoa para pessoa e consoante a finalidade que é procurada no produto, e é algo relativo e não quantitativo na medida em que a qualidade não se contabiliza por números mas sim por comparação, ter mais ou menos qualidade. Por outro lado é algo que está sempre em evolução, sendo que não há um grau máximo de qualidade, mas sim uma constante procura de fazer mais e melhor, de cumprir com mais afinco as expectativas dos clientes e utentes, pois é essa concorrência e busca constante do aperfeiçoamento que interfere com a preferência entre uma marca e outra.

Esta UFCD vai ser importante na minha carreira pois deu-me um panorama e uma visão mais aprofundada do que é a qualidade e em cada tarefa que executar vou ter mais atenção a todo o processo para que a qualidade de produto a produto evolua constantemente. 

Sem comentários:

Enviar um comentário